Quem você tem deixado de ser somente para se encaixar no mundo e se sentir aceito?
A sociedade contemporânea tem pregado que a felicidade é uma espécie de mercadoria: sucesso financeiro, na vida afetiva, aprovação social, beleza estética.
No entanto, sabemos que isso não é sinônimo de felicidade pra ninguém. Estamos muito preocupados com o que os outros veem de nós e pouco preparados para nos aceitar de verdade.
Bauman cita que neste mundo tenebroso– é preciso, sobretudo, aparecer; propagandear-se, por assim dizer. ”Apareço, logo existo”.
Viver de cenários, preso ao mundo de aparências, como se a perfeição existisse.
A exuberância é uma mentira que persiste nesse mundo teimoso em que fazemos de tudo para nos encaixar. Somos todos amigos nas redes sociais, mas fora dela um só ajuda o outro se existir serventia, ou até mesmo conveniência.
Em um mundo regido por aparência, desesperados por mostrar ser o que a gente não é, o maior desafio da aceitação é abraçar quem a gente é, independente de erros, limitações e comportamentos.
Será que é permitido se sentir triste no mundo atual?Por trás de fotos cheias de photoshop, existem na maioria das vezes pessoas frustradas. Prova disso é a quantidade de remédios faixa preta comercializados hoje em dia, autos índices de depressão, até mesmo suicídios em casos mais extremos.
Até quando vale fazer de tudo para se encaixar?
E quando as luzes se apagam o que é que fica de verdade?
Estamos sendo nós mesmos nesse mundo de aparências? Ou estamos sendo o que os outros querem que sejamos?
Quanto likes precisamos para sermos felizes?
As vezes o brilho que tanto procuramos não está nos posts que ostentamos.
Com certeza a aparência faz aproximar, o foda é que caráter não pode ser photoshopado!
Leia nossa indicação e post “A falsa felicidade nas redes sociais”
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