Amor, a busca pelo que nos complementa

Amor, a busca pelo que nos complementa

Desde muito tempo, o amor é o principal elemento afetivo para união entre todos os seres viventes.

No dicionário, o amor é definido como uma forte afeição por outra pessoa, seja ela por consanguinidade ou interações sociais.

Ao amor há várias explicações. Mas há uma muito interessante, que é a de Aristófanes – presente no livro O Banquete. O dramaturgo introduz um mito para explicar sua ideia sobre o amor. De acordo com o mito, antigamente havia 3 gêneros: feminino, masculino e andrógino. Todos estes eram compostos por uma cabeça, duas faces, quatro braços e quatro pernas. Os homens eram ambiciosos e surgiu neles o interesse de tomar conta de Olimpo. Para puni-los, Zeus ordenou que cortassem esses seres ao meio. Assim, cada ser teria duas pernas, dois braços, uma cabeça e uma face – como nós hoje.

A partir daí, surge a ideia principal de Aristófanes sobre o amor: a natureza essencial carente do ser humano. Em outras palavras, o amor é a busca pela nossa outra metade, a busca pelo que nos completa.

Mas é curioso, e interessante, que em sua teoria Aristófanes não diz que quando os deuses cortaram o Amor ele deixou de existir, ou ele viveu totalmente dependente de sua outra parte. A ideia do dramaturgo foi que uma completa a outra. Não por questão de falta/precisão, mas de complemento, extensão. Com isso, ele nos diz que mesmo que seja legal sermos complementados não é necessário.

E o amor pode ser perfeitamente entendido assim, como a busca do que nos torna felizes e completos. Muitos seres têm carências a qual o próprio não consegue completa-la. Por isso, é importante se perguntar: O que me completa? Alguém que me faz rir? Ou alguém que me faz chorar? Alguém que me ouve? Ou alguém que compartilha ideias comigo? Alguém do mesmo gênero que eu? Ou alguém de gênero diferente?

É necessário sabermos os nossos vazios, defeitos e carências para saber quem escolheremos para estar do nosso lado, seja ele um amigo(a), um namorado(a) ou um parente.

 

Leia nossa indicação e post “O que eu sei sobre o amor?”

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