Coisas que conosco acontecem às vezes são resultantes de uma simultaneidade ou uma sincronicidade, como diz uma parte da ciência na área da Física.
Coisas que aconteceram ao mesmo tempo, que foram coincidentes, situações vieram juntamente e que deram a impressão de que houve uma ajuda divina, que acabou cuidando da situação, isto é o que também chamamos de coincidência, quando a alternativa dada a alguma situação, a algum tipo de infortúnio, é marcada por uma solução que não necessariamente se esperava.
Acaso ou providência?
Nicolas de Chamfort (1741-1794), na sua obra Máximas e pensamentos, afirmou: “Alguém dizia que a Providência era o nome de batismo do acaso. Algum devoto dirá que o acaso é o apelido da Providência”.
Muita gente entende a Providência, com “PE” maiúsculo, quando alguns escrevem, como auxílio de forças que são anteriores e superiores a nós. Alguns entendem, inclusive, Providência como uma divindade que pode auxiliar, apoiar, cuidar e, também, punir.
Desse ponto de vista, quando Chamfort lembra isso, está colocando duas das possibilidades que, de um lado, a ciência indica como um caminho e, por outro lado, a religião sugere como uma possibilidade de fé na qual as pessoas creem em alguma força que é muito maior do que nós, homens e mulheres. E, portanto, essa pessoa não acredita em mera coincidência.
A ciência acredita.
Texto escrito pelo…
Mario Sergio Cortella
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Mario Sergio Cortella é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro mais conhecido por divulgar questões sociais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.
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