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A mulher com TDA (transtorno de déficit de atenção)

Falar de amor é falar de poesia; há um jeito peculiar na maneira de amar por que os traços de angelicalidade são mais evidentes. E ser angelical não significa ser tímida ou fraca ou sem personalidade como muitas pessoas pensam; na verdade significa simplesmente SER. O verbo é uma ação contínua. Ser é abraçar as qualidades que o Universo lhe deu sem ansiedade, desconfiança ou rebeldia.

Sabe aquela famosa frase: precisamos ser nós mesmos?

Então, o tempo está a correr para todos, por que você não se abraça com carinho e respeito? Deixe-se ser leve.

O amor

Se a deficiência de dopamina no cérebro causa muitos problemas, a forma de enxergar o mundo é completamente original. Tudo é visto sob uma ótica de ilusões e desilusões. Bem, se para algumas pessoas dividir a atenção é tão simples quanto andar, para as que possuem TDA se torna complexa essa ação, como, por exemplo, uma pessoa ouvir alguém e ler um e-mail ao mesmo tempo. Isso parece sem importância, num primeiro momento, porém pense que essa mesma pessoa tem dificuldades com as tarefas do dia a dia como limpar a casa, preparar as refeições, arrumar a bolsa, ou até mesmo decidir o que fará primeiro listando as prioridades. Se esse desastre fosse só em casa…

No entanto, ele atinge diversas áreas da vida, a saber: no trabalho, nas relações com os colegas e mesmo com seu par romântico. E é sobre isso que vou me debruçar nesse texto: a relação amorosa.

Dizem que a vida é uma via de mão dupla e isso é verdadeiro. Enquanto a mulher com DDA se torna muito dependente do outro emocionalmente, pode existir um parceiro que afaga seu ser angelical e único e possa te entender.

Afinal, como se ama?

Ama-se pelo que não é esperado;

Ama-se pela incerteza certa;

Ama-se a tentativa e o erro;

Ama-se porque amar é compreender o outro com todas as limitações;

E não falta amor! Ela idealiza o amor apaixonadamente e tão intensamente que toda essa doação pode se tornar seu hiperfoco. Ela ama em demasia e sofre com demasia. Ela experimenta horas do seu tempo se dedicando ao ser amado e espera esse amor na mesma proporção. Ela vive instabilidade emocional e isso pode comprometer, às vezes, sua relação.

As meninas mais desatentas sonham com um amor muito íntimo e se esforçam para agradar ao outro, nem que para isso tenham de ocultar os seus desgostos e as suas vontades. Ela tende a imitar para sobreviver em uma sociedade marcada pela incompreensão dos outros.

Essa situação apaga seus talentos, seus prazeres, e gera a ansiedade e até mesmo a depressão.

Nem sempre terá alguém para ouvi-la, mas no recôndito da sua alma você se ouvirá e poderá se conhecer sem nenhum julgamento porque só existe você mesma e mais ninguém.

Ame-se muito! Investigue o verdadeiro amor e sabor do autoconhecimento. Você descobrirá que amor atrai amor. Somente com essa sabedoria você poderá equilibrar sua relação com o outro e a regular seus próprios sentimentos.

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