A pandemia, a qual estamos presenciando e ou passando, nos deixa tão atônitos (confusos/conturbados), apreensivos e chocados ao mesmo tempo, que nos faz refletir e pensar muito profundamente sobre o significado e o sentido da nossa vida e existência. Nossos planos para o futuro podem, todos eles, de um momento para o outro, nunca chegarem a se realizar.
Muitas vidas vão sendo “ceifadas” de um momento para o outro todo o tempo. Sempre foi e sempre será, mas fica muito mais evidente diante de uma epidemia planetária. A morte anda lado a lado com a vida, parecendo apenas o outro lado da mesma moeda. Ou então, a areia de um dos lados da mesma ampulheta. Quando a areia cai, basta virar a ampulheta, para ela novamente voltar a descer.
Na natureza também, vemos que vida e a morte são processos contínuos e não ininterruptos. Geralmente, quando colhemos uma semente de uma planta anual, posteriormente, a mesma senesce (envelhece) e seca (morre). No entanto, basta semearmos novamente aquelas sementes das respectivas “plantas falecidas”, em solo fértil, e uma nova “vida” surgirá. De acordo com essa simbologia e analogia, poderíamos dizer que a morte não é de forma alguma o fim de algo e sim, apenas o início de outra vida, seja ela da forma que for (física ou espiritual).
Estando nós, entre a vida e a morte (pois ninguém conhece o dia e a hora em que iremos morrer), sabendo que a qualquer momento, podemos ser pegos de surpresa, o que realmente importa para nossas vidas, começa a fazer toda a diferença. A preocupação de muitos de nós tem sido muitas vezes: “como irei me salvar disso ou daquilo, dessa dificuldade, dessa doença, dessa consequência de meus atos”. Talvez, deveríamos pensar diferente: “o que estou fazendo ou já fiz para deixar algo bom ou que seja útil para a melhoria do planeta ou para os outros, no caso de vir a faltar?” Mesmo que pudéssemos abreviar ou atrasar nosso dia de morrer, ele virá mais cedo ou mais tarde, e o que realmente importa, é estarmos preparados, aonde estivermos e sob qualquer situação e/ou condição.
Nenhum de nós viverá eternamente e infinitamente nesta vida de carne e osso! Nosso ciclo chegará ao fim, em mais ou menos tempo. E se haverá ou não outro recomeço e processo de continuidade disso que vivemos, em outro nível ou lugar, não compete a nós discutirmos e sim, apenas acreditarmos de acordo com nossa fé particular e peculiar. Pois certeza absoluta sobre tudo e todos ou apenas sobre algo, somente o que chamamos de Deus (Energia ou Sabedoria Universal, Ser Onipotente, Onipresente, Onisciente) pode ter. O que o ser humano tem de sobra, mesmo estudando toda a sua vida terrena inteira, no campo científico, religioso ou filosófico, são perguntas não respondidas satisfatoriamente! Respostas e certezas, essas, são muito poucas! O que compete a nós (já que não podemos mudar o passado e nem ver e antever nosso futuro) de fato, é estarmos presentes neste exato instante, aqui e agora, e fazermos o melhor que conseguirmos, de acordo com nossa capacidade, habilidade, talento, fé, vontade e o que estiver ao nosso alcance, para verdadeiramente evoluirmos e sermos melhores, mais amorosos e perfeitos, para nós mesmos e para o mundo.
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