Hipócrates, o pai da Medicina, forjou um conceito muito importante para a prática terapêutica : a distinção entre sintoma e doença.
Estabelecendo que os sintomas são apenas as manifestações exteriores do que está ocorrendo no interior do organismo, a verdadeira doença.
Atualmente, a medicina integrativa, tendo como exemplo a homeopatia, não leva em conta apenas o diagnóstico laboratorial, clínico ou de imagens, que o cliente traz para a consulta, mas sim, o indivíduo por trás desse diagnóstico. Muitas vezes, os sintomas vêm apenas proteger e encobrir verdadeiros traumas e doenças profundas. Os sistemas e órgãos internos trazem consigo significados de acordo com sua fisiologia, manifestando de forma material o que acontece no nível psicológico.
Em seu texto “Ares, águas e lugares” Hipócrates já correlacionava o ambiente, as características populacionais e individuais com os quadros dos doentes.
Assim, na Antiguidade, em 2020, ou em qualquer época, tratar apenas a patologia, mascarando ou extirpando o que está na individualidade, trará como consequências mais e mais sintomas em locais diferentes e mais profundos do organismo.
Leia nossa indicação e post “A falsa felicidade nas redes sociais”
Siga nosso insta @PensarBemViverBem
