No início da tarde do dia 10 de agosto de 2014, um homem triste e abatido entrou em uma lanchonete. Uma atendente reconheceu-o. Era o ator Robin Williams. Como diversos fãs fariam, ela lhe pediu para tirar uma foto juntos. Ele não negou, mas percebia-se que não estava bem. Ele estava sofrendo de uma grave depressão e de uma doença neurológica chamada Demência com corpos de Lewy.
A moça deve ter pensado: como uma pessoa talentosa, realizada profissionalmente, querida e milionária pode não ser feliz? Essa foi a última foto dele em vida. Na manhã do dia seguinte a arrumadeira de sua casa, o encontrou morto. A perícia apontou suicídio. Depressão é uma doença séria e pode mascarar outras doenças neurológicas às vezes. Geralmente quem está perto ignora os sinais. Alguém que nos fez rir tantas e tantas vezes com seus filmes, não merecia terminar sua história assim.
Será que se alguém lhe perguntasse: posso lhe ajudar? Gostaria de conversar?
Teríamos um outro final?
Infelizmente, nunca saberemos.
“Eu pensava que a pior coisa na vida era acabar sozinho. Não é. A pior coisa na vida, é acabar com as pessoas que fazem você se sentir sozinho.” — Robin Williams