A incrível arte de ser quem se é a opinião dos outros

A incrível arte de ser quem se é a opinião dos outros

O mundo está em constante transformação, como todos sabemos. Até aí, nenhuma novidade.

Opiniões, costumes, cultura… o todo vai se adaptando, conforme seguimos e interagimos em sociedade.

Com tantos meios de nos expressarmos através da internet, às vezes, pode se tornar difícil a apresentação de nós mesmos, de quem somos, de como pensamos.

E esta dificuldade vem quando nos deparamos com um pensamento contrário ao nosso.

Os afins se apoiam, mas os que não concordam, reprovam.

A questão, embora nada nova, pode significar prejuízos para quem se sentir ou for afetado.

Hoje a proporção de um status, pela capacidade de ser compartilhado, sai das nossas mãos, podendo virar um debate maior do que o esperado.

Por este motivo, hoje em dia, parece que é uma “arte” sermos quem somos.

Gerando ansiedade, pouca atividade nas mídias sociais, mesmo quando o assunto é trabalho.

Como as mídias são sem dúvida uma ferramenta, recebo queixas de pessoas que gostariam de se expressar e se posicionar na internet, discutindo os mais variados assuntos ou expondo seus trabalhos, por exemplo, mas não se dão abertura por medo do que podem receber como feedback. E não falo sobre polêmicas, mas de expressões como profissionais, de poemas, músicas, relatos e feitos pessoais.

Contanto que a expressão não seja negativa ou nociva, até mesmo inverídica, não se deixe bloquear pensando em como agradar ao outro.

Até porque o outro jamais será plenamente “agradado”, e se formos nos pautar apenas no que é ou pode ser aceito, não debateríamos quase nada ou trocaríamos informações e, portanto, não evoluiríamos, não sairíamos do lugar comum.

Na obra “O Segredo da Flor de Ouro”, traduzida por Richard Wilhelm e comentado por Carl Jung, é abordada esta relevância, do nosso condicionamento em se pautar em demasia pela sociedade, de tal modo que por vezes, deixamos de lado nossas metas, objetivos e expressões.

Quando calamos quem somos e como de fato queremos atuar na sociedade, negligenciamos à nós mesmos um direito e quem sabe, até um caminho que poderia beneficiar outras pessoas.

O que proponho com o texto é esta reflexão, de quanto tem espaço em suas decisões a opinião de outras pessoas. O quanto pode estar negligenciando sua voz e atuação, por receio.

Como atendo alguns casos assim, considerei abordar esta temática. Até porque vejo trabalhos e pensamentos valorosos que aguardam espaço para acontecerem e inspirarem, apoiarem ou transformarem outras vidas.

A obra citada pode ser encontrada na internet, embora tenha um cunho religioso, o qual não me atenho aqui, deixa sua mensagem, para este intuito de reflexão.

Concordo que não é fácil a exposição nas mídias, mas se para você é importante, considere trabalhar em si a própria aceitação. Não se trata de egoísmo não considerar a opinião dos demais, mas sim de se permitir um espaço para ser quem é e como é.

Como dito antes, desde que não seja prejudicial, já que na internet há de tudo, dar-se a oportunidade de não se estagnar, baseado apenas na opinião ou feedback, é crer em si mesmo, no seu potencial, na sua capacidade profissional ou como pessoa, de se expressar e fazer parte, do seu jeito, pois trilhar com sua essência é fundamental para sua saúde, como um todo.

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