“De vez em quando a vida nos surpreende em absoluto desgoverno. Tudo fora, alheio, exilado. Mas há outros momentos em que nos surpreende em absoluta concordância. Tudo dentro, consciente, reconciliado. A hora da essência talvez seja isso. O turno da vida em que a liturgia das horas nos põe num caminho só: o que nos faz chegar a nós mesmos.”
“A Hora da Essência relata a conversa de duas mulheres, uma delas em vias de morrer. Através da conversa entre as duas, Padre Fábio de Melo propõe uma análise sobre a vida, o que podemos fazer para viver melhor e como é viver a essência – não deixando para cuidar da vida só às vésperas de morrer. Uma das mulheres descobre um câncer incurável, é hospitalizada e, no hospital, conhece uma enfermeira com quem conversa sobre a sua vida. Ainda antes de morrer, essa mesma mulher toma atitudes para recuperar o que havia deixado para trás ou perdido.”
Estamos privados cada vez mais de deleite espiritual.
Não temos o hábito de buscar o lado que se oculta. Dá trabalho, requer disposição interior sondar os avessos, a face não convencional, o que exige mais da nossa sensibilidade, raciocínio.
Quando estamos na essência, a intuição fica aguçada, os sensoriais são acordados, a mente expande-se, abre-se ao entendimento da realidade que a cerca. Dificilmente somos gratos quando não estamos na essência. Só ela nos faz perceber o ganho que há na derrota, o aprendizado que nos deixa a dor, o fruto que podemos colher toda vez que a vida nos põe ao relento.
Sofia vem nos ensinar a perdoar tudo que a vida nos contrariou, reconciliando-se com tudo aquilo que nos transformou em alguém que nunca tivemos a intenção de ser. Ana, é exemplo de abnegação… Quantas Anas deveríamos encontrar nesta vida! Quantas Anas deveríamos ser na vida das pessoas!
Apagam-se as luzes. Acende-se a essência!
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