A FALTA DE CONTATO FÍSICO NO ISOLAMENTO SOCIAL!

A FALTA DE CONTATO FÍSICO NO ISOLAMENTO SOCIAL!

Com o isolamento social neste período de pandemia, muitas pessoas têm sentido falta de um abraço, um carinho. Nós brasileiros, então, nem se fala! A situação fica ainda mais complicada para quem mora sozinho, o que tem colaborado para aumento de quadros como de depressão e ansiedade.

Um estudo divulgado em maio pela Revista Científica da Ordem dos Médicos, de Portugal, aponta que a quarentena massiva de milhões de pessoas em simultâneo, e sem um término à vista, é um aspecto negativo para a saúde mental. “Se é verdade que o isolamento é importante para proteger a nossa saúde física, impedindo o contágio pelo vírus, também é verdade que quanto mais tempo estivermos isolados, maiores serão os riscos de sofrermos doenças psiquiátricas”, alerta o estudo português.

O contato físico muda os hormônios do nosso corpo. O carinho pelo toque diminui o cortisol, aumenta a serotonina e a ocitocina. A endorfina também é mais produzida, o que nos faz sentir prazer.

O toque também influencia na tomada de decisões. Exames cerebrais mostraram que o contato afetivo ativa o córtex orbitofrontal, região do cérebro associada ao aprendizado e à tomada de decisões, além de integrar a formação de comportamentos emocionais e sociais.

Enquanto é preciso manter o distanciamento social para controlar o vírus, é possível aumentar os níveis hormonais de outras maneiras. A mais fácil de todas é a endorfina, liberada na atividade física.

Na falta de um abraço, vale o contato com o bichinho de estimação ou cuidar das plantas. Se puder, medite ou vá para perto da natureza. São várias as formas de substituir a ausência do contato físico e manter a saúde mental em dia.

Vale lembrar também que o distanciamento é físico e não pessoal. Fazer mais chamadas de vídeo, dizer para as pessoas que você as ama e sente falta delas também é importante. Isso faz você sentir o amor. Não tem o contato, mas tem outras formas de sentir.

Essa distância faz parte do nosso novo normal, portanto, precisamos assimilar o que está acontecendo para gerar soluções. Soluções que sejam humanas, afetivas e tragam acolhimento em meio a pandemia.

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