Vivemos em um cenário onde a alienação é a matéria prima nobre de um produto altamente desejado e indispensável ao poder, não fazendo referência apenas a classe política, mas na área profissional sejam em órgãos públicos ou privados, no meio social, religioso e não incomum até no seio familiar, basta ter um membro da família desvalido de uma formação mínima onde inevitavelmente todos irão lhe direcionar um olhar de piedade acompanhado do adjetivo substantivo masculino “coitado”, que logo em alguma circunstância haverá quem se faça beneficiar desse fato.
Como a maioria das pessoas oferecem resistência a aquisição de conhecimento que propicia a liberdade de pensar, se submetem a uma vida cheia de limitações patrocinada pelas amarras da ignorância impostas por poderes alocados ao seu derredor, manipulando nossas ações, conceitos, métodos, pontos de vista, pensamentos, vontades, sonhos e principalmente a referência de necessidades básicas, a exemplo os moradores de rua que se comprazem com as sobras de comidas em lixeiras de lanchonetes e restaurantes, também aqueles que se julgam afortunados de sorte por ter um emprego onde ganha um salário mínimo se amparando sob o argumento das muletas referindo-se aos que estão desempregados em estado pior, sem o discernimento de que por mais massacrado que alguém esteja, sempre haverá os que estão em pior situação.
Além da alienação, outro fator que impede a expansão da consciência é a indústria do medo, pois hoje somos revistados nas portas giratórias de bancos, oferecemos todas as nossas informações ao banco ao abrir uma conta para proteção contra possíveis hackers. Máscaras obrigatórias 24 horas em prevenção a contágio de doenças, morar em condomínios , aumentar muros, colocar grades, reforçar cadeados, câmaras em todos os lugares, terremotos, guerras, desemprego, atentados. Seria fatídico elencar tantas influências que aterrorizam a paz da humanidade e que por consequência impedem a expansão da consciência, porém sempre haverá uma fresta na medida exata onde cabe nossa contribuição por um mundo melhor. Se cada um entender que somos uma fração de um todo e portanto somos um mundo dentro do mundo maior, podemos sim a partir da fração melhorar o todo, quando pararmos de ignorar os moradores de rua olhando para o outro lado como forma de evitar uma aproximação, quando entendermos que o “tanto quanto” é uma lei natural que é regida por outra lei chamada causa e efeito, quando nos conscientizarmos que as palavras atraem mas só o exemplo arrasta, quando enxergarmos nossas próprias mazelas e descobrir que meu julgo direcionado ao outro é um veneno que só eu posso tomar, quando reconhecer que de nada vale o conhecimento enquanto guardado ou mau utilizado.
Quando os pressupostos da razão chegarem em forma de insights e lhe puser em estado de reflexão, é chagado o momento onde a vida está lhe abrindo as portas para a expansão da consciência, pois é nesse terreno que ocorrerão as prestações de contas com o que foi feito com as condições que lhe foram dadas.
Expandir a consciência é ter atitudes transformadoras voltadas para benefícios próprios e de outrem se utilizando dessas experiências para nutrir o espírito e fortalecer a construção por um mundo melhor
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