Zygmunt Bauman: “As redes sociais são uma armadilha”
O mundo está mudando, e com a popularização das redes sociais, temos identificado uma diversidade de novos comportamentos nas sociedades e em seus indivíduos. No campo da saúde, já se fala sobre um novo tipo de “vício”. Exemplos disso são o vício em redes sociais, em sexo virtual ou na Internet em geral.
De fato, durante o ano de 2012 foram analisados os tipos de comportamentos diante do uso de recursos na Internet com o objetivo de considerar sua inclusão na quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais, publicação de referência para psiquiatras e psicólogos em sua prática clínica. O vício em Internet acabou sendo excluído.
O vício em redes sociais é um problema que afeta especialmente os jovens como uma nova forma de dependência e de aprovação do circulo de internautas
Vícios psicológicos
O termo viciado geralmente se refere ao uso excessivo de elementos químicos e invasivos para o organismo. Assim, o consumo em excesso de álcool, tabaco ou outro tipo de drogas corresponde ao termo “vícios químicos”. Mas também existem as dependências não químicas ou psicológicas associadas a comportamentos relacionados ao jogo, à comida, ao sexo ou ao trabalho, entre outros que são praticados de maneira atípica como o acesso executivo as redes sociais.
Qualquer comportamento agradável normal é suscetível a se tornar um comportamento psicologicamente viciante. De fato, um comportamento pode ser anormal em função da intensidade, frequência e grau de interferência nas relações familiares, sociais e de trabalho das pessoas envolvidas. Além disso, os componentes fundamentais dos transtornos dependentes a nível psicológico se manifestam através da perda de controle e da dependência.
A principal diferença entre um vício psicológico e um vício de substância é que o tratamento deste último implica abandonar a substância, enquanto no primeiro o abandono do comportamento viciante não está implícito. A razão é que para se curar de um vício psicológico a pessoa tem que aprender a controlar seus impulsos. Moderar as horas que dedica ao trabalho se houver um vício no trabalho, a quantidade de relações sexuais se houver dependência do sexo ou controlar as horas que gasta usando a rede se o vício for a Internet.
“A dependência é, talvez, uma doença do espírito”.
-Osamu Dazai-

O vício em redes sociais e sua relação com a baixa autoestima
As redes sociais como Twitter ou Facebook mudaram a maneira como nos relacionamos e chegam a influenciar, em alguns casos, o nosso comportamento. Cada pessoa usa as redes sociais com um propósito: divulgar seu trabalho, sua empresa, vender produtos e serviços ou contatar velhos amigos. A maneira como elas são usadas repercute no indivíduo.
Desde o seu surgimento, muitos estudos foram realizados para saber como elas afetam nosso comportamento e a forma como nos valorizamos. Os resultados obtidos demonstraram que o uso excessivo das redes sociais contribui, por um lado, para o aumento do estresse e o sentimento de solidão e, por outro lado, para a diminuição do sentimento de felicidade.
Inclusive, alguns estudos ligaram o vício a redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter a uma baixa autoestima. Resultados que foram apoiados pela presença de sintomatologia depressiva e falta de habilidades sociais. A razão é que, diante de tantas publicações da vida dos outros, a pessoa viciada faz contínuas comparações e acaba pensando que sua vida é chata, miserável e vazia, sem perceber que está perdendo o tempo que poderia estar dedicando a enriquecê-la.
Por outro lado, a autoestima também é afetada de forma negativa quando, para impressionar os outros, alguém inventa uma vida que não tem para receber mais curtidas ou comentários. Porque, apesar de experimentar essa intensa mas breve sensação prazerosa quando se publica alguma coisa, mais adiante isso não irá fortalecer sua própria avaliação pessoal. A pessoa pode acabar se tornando escrava das opiniões e dos julgamentos dos outros.
Muitas vezes as redes sociais funcionam como uma vitrine para expor quase exclusivamente tudo o que está relacionado à felicidade. Comportamentos que, de forma pontual, não indicam nada, mas que, em excesso, ajudam na criação de um personagem ou de uma máscara. No fundo, o vício em redes sociais indica uma necessidade que não está coberta. Um vazio que é preenchido com a visita aos perfis de outros ou a invenção de uma vida própria.
As redes sociais não são ruins ou perigosas, mas o uso que fazemos delas pode ser. Por isso é muito importante levar em consideração até que ponto elas são uma prioridade em nossas vidas. Nunca algo que tenha a ver com o exterior irá produzir a felicidade que realmente queremos e precisamos, porque esta só é acessível pelo nosso interior.
Diante deste , exposto minha avaliação é se rede social servisse para avaliação diária de comportamento, muita gente tiraria zero , infelizmente nos dia de hoje é muita gente que perde seu tempo com as redes sociais gastando seu tempo inutilmente , discutindo por causa disso e daquilo , como se houvesse apenas um dono da razão.
Sinceramente caros leitores dentro desta realidade observada quanto à internet e suas redes sociais: nunca se leu tanto para ficar tão burro , as pessoas infelizmente tão se deixando a ser manipuladas por informações distorcidas na maioria das vezes , se compara esse vicio das redes sociais como uma droga química , a pessoa perde a noção do tempo , da família , do emprego , de suas responsabilidades , como noias e dependentes químicos , não andam mais no claro , flutuam no escuro , brincam de tiro ao alvo com uma latinha e uma pedra crack em cima do muro, é deprimente ,mas infelizmente isso é real no mundo atual a consequência virou o vicio virtual.
Nesse sentindo , diante esse aspectos , quero dizer eu pensador , que nunca nos tornamos Matemáticos, por exemplo, embora nossa memoria possua todas as demostrações feitas por outros , se o nosso espirito não for capaz de resolver toda especie de problemas ; não nos tornaríamos , por ter lido todos raciocínios dos grandes filósofos como Platão e Aristóteles sem pode formular um juízo sólido, sobre o que é proposto , assim de fato parecíamos ter aprendido não ciências , mas historias como essa que trouxe especialmente a vocês meus leitores , cabe a vocês a autonomia do sujeito pensante.
Uma frase do “Tao” que nos ajudam a refletir sobre esse assunto dos vícios humanos , Tao diz que diversos vícios vêm da falta de conhecimento. Entretanto , de modo que o próprio conhecimento que mostrará às pessoas que, para o seu próprio bem, é melhor ser simples e bondoso, moderar os desejos terrenos e se libertar das paixões perniciosas”.
Para finalizar este texto quero trazer uma frase do grande pensador e escritor “R. Buckminster Fuller ” que diz o seguinte em sua frase …
“A humanidade está adquirindo toda a tecnologia certa por toda as razões erradas”.
Conferencista Aldemi Alves
e-mail:aldemi.alves@outlook.com
Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”
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