Vivemos em uma correria total, uma rotina eufórica. Só se pensa em trabalho, academia, dinheiro, sucesso, modernidade. A lógica é vencer a qualquer custo e o que realmente importa é deixado de lado. Ansiosos demais quase não conversamos, tecnologia invadiu os lares e cada qual com seu smartphone vive aniquilado em seu mundinho.
Acostumados a olhar rapidamente, a enxergar apenas o que é conveniente, de repente o mundo pede uma pausa! Uma pandemia chega e somos obrigados a encarar o próprio eu, obrigados a lembrar que temos família, que somos pais, filhos, esposas e maridos. A difícil tarefa de pensar: ops! Eu convivo com outras pessoas. Eu tenho sentimento, eu sou humano e havia esquecido disso.
Por um lado, tempos confusos, medo, pânico e terror causados por um vírus que veio realmente pra fazer o mundo parar. Talvez tenha chegado a hora de despertar. Hoje sobra tempo para o que antes estava esquecido. Tempo bom para rever valores, lembrar que amamos, somos amados e praticar a humanidade.
Uns choram, outros sorriem, uns passam fome, morrem por falta de atendimentos nos hospitais. Quem tem dinheiro morre, quem não tem dinheiro também morre. Muitas pessoas são curadas independente da classe social, independente da raça, gênero ou religião. Não há uma regra geral. Somos e estamos à mercê do minuto seguinte.
Muitos relacionamentos estão chegando ao fim porque o tempo livre, o isolamento fez com que se enxergasse no outro coisas que não suportávamos e passava despercebido. Encarar o outro, olho no olho, aceitando defeitos e não só buscando qualidades não é uma tarefa fácil. Quando realmente sobrou-se tempo, findaram-se muitas relações.
Fica a dica para abrirmos a mente e valorizar as pequenas coisas, o aperto de mão, o abraço, a doação, o “ser humano” no sentido mais verdadeiro que existe. Faça bom uso desse tempo. Conviva, conheça ou reconheça melhor dizendo e perceba quão valiosas são as pessoas que moram com você e você esqueceu que convivia com eles. Olhe nos olhos e faça valer o seu lado mais humano.
Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”
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