Existe um aumento de caso de depressão na infância e adolescência nos últimos anos. Sendo foco de estudo e pesquisas que tratam a depressão nesta fase da vida como fatores de risco para o suicídio , como depressão na idade adulta.
A Depressão vem se tornando um problema de saúde pública, e traz diversas consequências associadas, como consumo de substâncias ilícitas, atividades arriscadas, automutilação e o suicídio. Essa sendo a sua consequência mais extrema e que nossos últimos anos teve um aumento de casos significativos na fase da adolescência. À também relatos de casos envolvendo crianças cada fez mais jovens que atentam contra a própria vida.
O isolamento social é um dos sintomas que por vezes pode ser confundido como uma característica da adolescência. Onde a criança ou adolescente tende a ficar sozinho por um maior período de tempo. Sem querer interagir com familiares ou amigos. Ou fica longos períodos te tempo conectado na internet.
Os pais necessitam estar atentos e perceber quando certas rotinas estão causando prejuízo aos filhos.
Quando a criança ou adolescente começam a ter prejuízo por causa de um comportamento isto indica um sinal de alerta. Perdas como a interação social e emocional, falta de interesse por se relacionar com outros são indicativos de perigo. Um comportamento mais quieto, demonstrações de desânimo, fracasso e tristeza, são alguns dos sintomas da depressão.
Na juventude a depressão se apresenta de outras formas do que na idade adulta o que pode acabar passando despercebido para a família. Nas crianças pequenas , os sintomas se tornam mais físicos, dor de cabeça, enjoos, dor abdominal. As causas da depressão bpodem ser desencadeadas por vários fatores, entre eles: problemas na gestação, histórico familiar de transtornos psiquiátricos, estresse, experiências com agressões físicas, morais e verbais, abuso sexual entre outros.
As pressões vividas na adolescência, como transformações hormonais, cobranças na escola, bullying e preocupação em ser aceito , colaboram para aumentar a insegurança, estresse , ansiedade e podem ser gatilhos para a depressão.
O mundo cibernético no qual está geração nova geração está inserida ajuda a dar uma falsa sensação de pertencimento. Que em vez de aproximar acaba distanciando as relações verdadeiras e pode ser um ambiente extremamente tóxico. Os pais devem orientar e não dividir a reponsabilidade de criar os filhos com babás ” informatizadas”. As crianças cada vez mais cedo tem acesso a aparelhos eletrônicos que substituem os adultos. As babás eletrônicas agora são aplicativos e jogos online. Ao terceirizar a educação dos filhos com esse mundo virtual, abrimos uma porta de possiblidades. Que nem sempre são boas para a infância. Os pais precisam estar mais presentes e ser atuantes na rotina dos filhos.
A depressão pode apresentar alguns sintomas que podem ser identificados:
*baixa autoestima
*dificuldade de tomar decisões
*distúrbios do sono e na alimentação
*falta de interesse pelas atividades habituais e por brincadeiras
*falta de energia
*irritação
*dificuldade de concentração
*alterações do apetite
*pensamentos suicidas
*automutilação
*dor abdominal
*choro fácil
*comportamento opositor
Podendo apresentar outros sintomas, transtornos e desencadear o uso de substâncias alcóolicas e ilícitas, comportamentos agressivos e pessimistas. Em alguns casos os fatores de risco levam a pensamentos suicídas.
Ao ser diagnósticada com depressão a criança ou adolescente devem fazer o tratamento em conjunto com os pais. O importante é estar atento aos sintomas e ter um espaço aberto para diálogo dentro da família. Procurando ajuda especializada sempre que necessário. Não deixe a depressão controlar a vida de seus filhos.
Leia nossa indicação e post “A falsa felicidade nas redes sociais”
Siga nosso insta @PensarBemViverBem