Os pais têm grande importância na formação da personalidade de seus filhos, desde o nascimento. Na Psicanálise por exemplo Freud descreveu as fases do desenvolvimento psicossexual. Irei ressaltar como exemplo a fase oral, nela recorre o período da amamentação onde o bebê sente prazer pelo ato da sucção.
Portanto quando a fase é interrompida precocemente a criança em sua vida adulta sempre estará mordendo algo ou falando excessivamente, com uma personalidade insegura. Tudo isso de forma inconsciente é claro.
Respectivamente o excesso ou a falta trás consequências que refletem de maneira simbólica em todas as áreas da vida. Gostaria de reforçar mais uma vez o fato de que as primeiras informações que nos são passadas se tornam absorvidas e consideradas verdades absolutas, principalmente quando se trata de características pessoais. Ao ouvir frases como ”você é burra” ou ”você é egoísta” a criança faz daquilo parte de sua identidade.
Palavras não ditas ou comportamentos inconsistentes podem gerar interpretações negativas e afastamento.
A sensação de se sentir amado (a) nesse processo é fundamental, isto advém do respeito, fator primário da boa educação. Estabelecer limites não significa amar menos, assim como ser permissivo demais não garante obediência. Mas entenda, a autoestima de alguém não deve ser determinada a partir dessa relação familiar porque ela é interna. Mesmo com os condicionamentos em algum momento o viver de forma consciente será necessário.
Todos nascem para serem livres!
Partindo dessa perspectiva pai e mãe podem contribuir de forma positiva na vida de seus filhos sabendo que não se pode dar felicidade sendo essa de caráter particular.
O apego é egoísta e nos faz crer que o outro é de nossa posse, quando na verdade ele foi feito para ser livre e autor da própria história!
Leia nossa indicação e post “É possível chegar a perfeição do ser humano?”
Siga nosso insta @PensarBemViverBem