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A comédia romântica versus a tragédia do ciúmes doentio

Neste cenário antagônico , geralmente costumam dizer que o amor move o mundo , e talvez seja por isso que todos nós sonhamos como poder desfrutar de uma relação idílica… Mas, o que é realmente o amor? É uma tormenta arrasadora ou é um lindo dia azul ensolarado.
Recebemos de todos os lados modelos do que deve ser uma relação entre casal, a partir dos quais temos uma ideia própria do que o amor próprio em si é o mais sadio. Por isso, as crenças equivocadas podem converter o casal em uma droga perigosa, sem a qual a vida parece perder o sentido verdadeiro de uma vida feliz.

Por outro lado , também sabemos que na vida real, as relações, assim como ocorre nas histórias que vemos na televisão ou no teatro, obedecem a esses tipos básicos. Mas, o que deixa uma comédia romântica engraçada? É esse ingrediente especial, chamado sentido do humor, que faz com que a relação seja rápida e alegre e que o casal se divirta horrores.

É importante frisar que as crianças são como esponjas que absorvem tudo o que acontece a seu redor. Assim, se as relações no lar foram uma amálgama de amor e dor, porque havia maus-tratos, indiferença ou manipulação é provável que se repitam os mesmos padrões disfuncionais ou que sejam gerados outros diferentes, mas igualmente prejudiciais. Isso acontece porque tendemos a buscar, automaticamente, aquilo que nos é familiar, pois os modelos com os quais crescemos deixam uma marca profunda em nós.

Infelizmente, há uma infinidade de casos em que o amor se confunde com dependência e as relações se tornam tóxicas. Isso acontece quando há uma autoestima baixa e se acredita que é preciso buscar o amor fora de si mesmo, a qualquer custo, mesmo que isso custe a própria dignidade.

Ao contrário, em uma tragédia, o sentido do humor brilha por sua ausência, e a relação é levada muito a sério, tornando-se pesada, dramática e, o que é pior, doentia.

Pensando nisso , eu pensador quero chamar atenção dos meus leitores que há vários “alertas vermelhos” que identificam os relacionamentos doentios, tais como a possessividade, a manipulação, a falta de respeito, o ciúme desmedido, a desqualificação, a dependência, a insegurança e os maus-tratos a desconfiança excessiva exagerada. Na realidade, o que todos esses sinais tem em comum é o medo de não ser amado nem aceito tal como a pessoa é. Por esse motivo, joga-se um jogo, seja de submissão ou de dominação, para tentar controlar o outro e, assim, continuar obtendo a tão desejada “droga”: do afeto e atenção quase que forçada.

“Então o amor se transformou em dúvida: não sobrou nada além de um adeus, um até sempre inesquecível”.
Frase da pensadora Anna Bahena

Mas quero dividir um segredo com vocês hoje

Há um segredo para protagonizar uma divertida comédia romântica, em vez de uma dolorosa tragédia. É saber que a fonte do amor está dentro de nós mesmos, não fora. Quando temos essa certeza, compreendemos que, independentemente das pessoas que passarem pela nossa vida, estaremos bem porque somos capazes de nos dar o carinho, o cuidado, a compaixão e a aceitação dos quais precisamos.
Em troca, se colocamos a fonte de estima na outra pessoa, a ideia de perdê-la é devastadora e, por isso, fazemos qualquer coisa para receber essa enganosa dose de afeto, chegando a qualquer extremo. Exatamente igual uma pessoa com dependência química faz.
Então, não vale a pena se contorcer para obter a “droga” do amor de outra pessoa, já que isso, paradoxalmente, só teria o efeito contrário. Você só precisa saber que é merecedor de carinho sendo exatamente como você é, e que expresse e demonstre isso constantemente.

Uma pessoa segura de si mesma irradia um encanto verdadeiramente irresistível. Portanto, comece por amar você mesmo; isso atrairá, de brinde, o par “ideal” que estiver procurando.

Há duas formas de viver a vida: uma é não acreditar que existam milagres, a outra é acreditar que todas as coisas são milagres. Frase do grande Filósofo Albert Einsten

Outro segredo para começa a sair dessa situação é praticar diariamente em pequenos gestos (como negar pedidos incômodos, não tolerar chantagens emocionais) fará com que ganhemos confiança e valorização a nós mesmos. Assim, a longo prazo, alcançaremos uma personalidade digna, evitando que se aproveitem ou se beneficiem do nosso emocional.

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