O cenário geopolítico internacional vive uma das suas fases mais tensas e imprevisíveis desde o fim da Guerra Fria. De alianças inéditas a conflitos armados envolvendo potências nucleares, o mundo assiste a uma transformação acelerada da ordem global.
Uma das novidades mais comentadas é a consolidação do chamado “Eixo da Revolta”, formado por Rússia, China, Irã e Coreia do Norte. O grupo coordena estratégias para desafiar a liderança ocidental, ao mesmo tempo em que os BRICS, agora expandidos, ganham força econômica e política, pressionando por mudanças estruturais nas instituições internacionais.
Na Ásia, a tensão entre Índia e Paquistão atingiu níveis alarmantes com a eclosão da primeira guerra de drones entre os dois países. A ofensiva indiana, em resposta a um ataque terrorista, levou a uma escalada que ameaça a estabilidade regional e mundial.
A Europa também sente os abalos. O presidente espanhol Pedro Sánchez estreitou laços com Pequim, levantando questionamentos sobre a posição da Espanha dentro da OTAN. Paralelamente, especialistas alertam para o risco de um possível ataque russo aos países bálticos até 2027.
Já nos Estados Unidos, a volta de Donald Trump à Casa Branca está acelerando a desintegração da ordem liberal tradicional. Em diversas capitais europeias, analistas debatem o surgimento de um novo mundo multipolar, liderado por figuras autoritárias e marcado pela competição entre blocos de poder.
Enquanto isso, movimentos populares explodem no sudeste da Europa, e a crise entre Venezuela e Guiana reacende disputas territoriais na América do Sul.
Em meio a tantas transformações, a pergunta que paira no ar é: o mundo caminha para uma nova Guerra Fria ou para um conflito ainda mais imprevisível?